relogio 2
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
A POSSE DOS CONSELHEIROS TUTELAR DE BADY BASSITT-SP 10 DE JANEIRO DE 2016
OS NOMES DOS CONSELHEIROS ELEITOS:
Alexandre Hamilton Gareti
Regiane Grasiele Secato
Aparecida de Aguiar
Andreia Andrade Rodrigues
Kedima Rodrigues de Andrade
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
O
motivo da escolha do dia 18 de maio para o Combate a Exploração Sexual de
Crianças e Adolescentes segue abaixo. Leiam com atenção até que ponto a
impunidade de nosso país pode chegar.
HISTÓRIA DA ARACELE
Durante
mais de três anos, na década de 70, pouca gente ousou abrir a gaveta do
Instituto Médico-Legal de Vitória, no Espírito Santo, onde se encontrava o
corpo de uma menina de nove anos incompletos. E havia motivos para isso. Além
de o corpo estar barbaramente seviciado e desfigurado com ácido, se interessar
pelo caso significava comprar briga com as mais poderosas famílias do estado,
cujos filhos estavam sendo acusados do hediondo crime. Pelo menos duas pessoas
já tinham morrido em circunstâncias misteriosas por se envolverem com o
assunto.
Ainda
assim, corajosos enfrentavam os poderosos exigindo justiça, tanto que o corpo
permanecia insepulto na fria gaveta, como se fosse a última trincheira da
resistência. O nome da menina era Araceli Cabrera Crespo e seu martírio
significou tanto que o dia 18 de maio – data em que ela
desapareceu da escola onde estudava para nunca mais ser vista com vida – se
transformou no Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de
Crianças e Adolescentes. Por uma dessas cruéis ironias, Jardim dos Anjos era onde ficava um
casarão, na Praia de Canto, usado por um grupo de viciados de Vitória
(ES) para promover orgias regadas a LSD, cocaína e álcool, nas quais
muitas vítimas eram crianças – anjos do sexo feminino. Entre a turma de
toxicômanos, era conhecida a atração quePaulo Constanteen Helal, o
Paulinho, e Dante de Brito Michelini, o Dantinho, líderes do grupo,
sentiam por menininhas. Dizia-se, sempre a boca pequena, que eles drogavam e
violentavam meninas e adolescentes no casarão e em apartamentos mantidos
exclusivamente para festas de embalo. O comércio de drogas era, e é muito
enraizado naquela cidade. O Bar Franciscano, da família Michelini, era apontado
como um ponto conhecido de tráfico e consumo livres.
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